Procedimentos

Procedimentos realizados na Intervent Hemodinâmica

Diagnóstico:

Cateterismo cardíaco, arteriografia pulmonar, aortografia torácica e abdominal, arteriografias de carótidas, cerebral, renal, tronco celíaco e ramos, membros inferiores e superiores, estudo das artérias coronárias com cateter de ultrassom, biópsias endomiocárdicas.

terapêutico:

Angioplastia coronária, de vasos periféricos e de artérias carótidas, valvoplastia percutânea mitral aórtica e pulmonar, endoprótese torácica e abdominal, fechamento de CIA e Forame oval Patente.

PROCEDIMENTOS ESTRUTURAIS:

Além dos tratamentos percutâneos no território coronariano destacamos a constante evolução de procedimentos para tratamento das valvopatias, cardiopatias congênitas como CIA, fechamento de forame oval patente, oclusão de apêndice atrial esquerdo, entre outros.

 

CATETERISMO CARDÍACO:

O cateterismo cardíaco teve início quando um jovem médico alemão chamado Forsmann introduziu um cateter em si mesmo através de uma veia do braço para alcançar o coração, com o intuito de infundir drogas diretamente no órgão. Após fazê-lo, ele subiu um andar até o departamento de radiologia e se submeteu a um RX de tórax que comprovou a inserção do cateter no interior da câmara cardíaca direita. Mais tarde o médico americano Mason Sones aprimorou uma técnica para cateterizar seletivamente as artérias coronárias e assim, foi possível o desenvolvimento da cirurgia de revascularização miocárdica.

CATETERISMO DIAGNÓSTICO:

O cateterismo tem variantes do ponto de vista do acesso vascular optado. Antigamente utilizava-se muito frequentemente a técnica de Sones, hoje pouco utilizada na maioria dos serviços no mundo todo - técnica de acesso vascular por dissecção da artéria braquial. Nesta técnica, além de existir um maior risco de complicações vasculares o desconforto do paciente no pós-procedimento, também é maior, devido a dor e a necessidade de retirada de pontos de sutura. A outra técnica muito utilizada é a de Judkins que é através da punção da artéria femoral. Apesar de menos invasiva e não ter incisão nesta técnica, o paciente precisa ficar imobilizado no leito e sem poder dobrar a perna por pelo menos quatro a seis horas. A Técnica Radial desenvolvida mais recentemente tem o menor índice de complicações vasculares, e em casos específicos com o uso dessa técnica provou-se inclusive redução de mortalidade. Além disso, o conforto no pós-operatório é maior, pois não há restrição de mobilidade.

ANGIOPLASTIA CORONARIANA:

Um médico suíço, Andreas Gruentzig, foi o pioneiro em 1979 no desenvolvimento de uma terapia baseada no cateterismo para a desobstrução das artérias coronárias. Na época utilizava-se somente o cateter balão para este fim. Desde então, a evolução da angioplastia foi contínua com dois marcos importante: o desenvolvimento do stent e sua farmacologia adjunta e o stent farmacológico.